Segunda-feira, 17 de Março de 2008

177

Gostaria de dar, através deste meio, um valente abraço a alguns "seres" muito especiais. Têm o nome de AMIGOS, e costumam estar lá SEMPRE.
Um forte abraço aos meus GRANDES e MELHORES AMIGOS, M. e G.. Estiveram "lá" este tempo todo comigo. Quando mais precisei deles. Abdicaram de tudo e ajudaram-me a ultrapassar a fase do desespero. Conversaram, chamaram-me à razão, e mostraram-me que a via do desespero é a via errada.
Desculpem ter-vos negligenciado tanta vez em prol de alguém que não justificou um segundo da minha vida que fosse. E, mesmo assim, vocês compreenderam tudo e sempre estiveram lá para mim!
Um forte abraço! Um abraço muito sentido!
publicado por diariodeumfrustrado às 04:03
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176

Enviei-lhe há instantes uma última mensagem. Depois de desactivar a conta de e-mail que lhe havia criado na netcabo e que estava na dependência da minha conta de administrador, enviei-lhe uma mensagem. Desejei-lhe as melhores felicidades e implorei-lhe para que nunca mais me fizesse saber da sua existência durante a minha vida. Sinto-me aliviado por o ter feito. Ainda bem que tive conhecimento da verdade. Prefiro uma verdade que doa, do que viver na mentira. E eu vivi na mentira durante três meses.
Ainda estou a pé porque só consegui dormir meia hora, mesmo com os comprimidos. Só me interrogo se eu realmente merecia isto. Durmo com a consciência tranquila. Dei o que tinha e deixei-me iludir por alguém que me parecia uma pessoa muito sofrida na vida, e que até é possível que o seja, mas que se vingou na pessoa errada. Ainda esta terça-feira esteve comigo, tivemos sexo, e apareceu-me com uma roupa nova. Perguntei-lhe onde arranjou o dinheiro, logo ela que estava sempre a reclamar que lhe faltava. Respondeu-me que não vestia aquela roupa há um ano. Foi o marido que lha comprou. Eu notei logo a forma dela estar comigo que era diferente. Disse-lhe isso. Mas, para não variar, eu estava a ser déspota, e estava a pegar em pormenores que não valiam nada.
Afinal, sempre estive certo. Quanto à tal história dos e-mails em que até a mãe dela me ligou (!!!) a clamar a inocência da filha, hoje faz todo o sentido. Possivelmente fez o mesmo jogo de coitadinha com a mãe, que fez comigo.
Caí na esparrela. Fui instrumentalizado para meter ciúmes ao marido, como vingança. Apenas no meio disto tudo quem pagou fui eu, sem ter necessidade nenhuma disso. Porque raio se tinha ela que meter comigo?! Porquê eu? Possivelmente era uma presa fácil. Realmente fui-o. Só acho incrível que tenha feito o que fez comigo, sobretudo sabendo tudo o que eu tinha passado até hoje. Sabe o que passei e sofri.
Desejo-lhe toda a felicidade do mundo, e se algum dia sofrer, que se lembre de tudo isto que me fez, sem necessidade absolutamente nenhuma de o fazer. Agora respiro de alívio. Livrei-me de uma tipa que não interessa nem ao menino Jesus. Por dinheiro faz tudo. Só é pena que por dinheiro e pela paixão por um tipo que já lhe fez das boas me tenha magoado tanto. Eu não merecia. Isso de certeza. Mas cada um faz as suas escolhas.
Agora sim, estou livre!
publicado por diariodeumfrustrado às 03:48
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175

Lembram-se de tudo o que escrevi até agora sobre a B.? Descobri hoje o porquê de tudo. A B. voltou oficialmente para o ex-marido já há pelo menos uma semana. Sim, fui instrumentalizado para fazer ciúmes ao ex. Foi ela quem confessou que voltou para ele, e foi a mãe quem me confirmou.
Agora compreendo o porquê de muita coisa ao longo deste tempo todo. Capítulo B. arrumado. Esqueçam os cerca de 50, ou mais posts, anteriores. Esqueçam as tentativas de a compreender. Só de pensar que ainda me cheguei a sentir culpado... dá que pensar. Tudo isto dá que pensar. Realmente, eu tinha razão: tudo o que eu tinha de bom para a B. resumia-se a sexo. Ponto final. Nunca me amou. Nunca quis estar comigo. Agora percebo tudo.
FIM! Nunca mais pretendo ouvir falar da B. na minha vida. Nunca mais. Eu não merecia isto... nem tão pouco acredito ainda que isto me aconteceu.

P.S.: Sei ainda que tanto ela quanto ele sabiam da existência deste meu blog. Ele é quem comentava aqui como "J." e ela como "Maria S." e "Desespero de Causa".
publicado por diariodeumfrustrado às 01:54
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Domingo, 16 de Março de 2008

174

Recebi ontem a visita da minha irmã mais velha cá em casa. A conversa começou da seguinte maneira:
- Então, já estás melhor?
- Eu? Do quê?
- Ontem estavas com uma "pedra".
- Eu?! Com uma "pedra"?! Onde?
- Quando foste comigo no comboio e no metro.
- ?!
- Então foste ontem comigo ias a falar quase a dormir, todo "pedrado". Parece que andas a tomar qualquer coisa!
- Eu? Estás a brincar comigo!
- Não estou não! Tu não andas metido em nada?
Contou-me as conversas que tivémos no comboio, o que se passou, e a forma como estava "pedrado". Não me lembro de nada do que aconteceu. Lembro-me de ter chegado à estação do comboio. Conduzi até lá. Lembro-me de estar no local de trabalho. Não me lembro de mais nada. Realmente, não me lembro de absolutamente nada.
Perguntou-me se andava a tomar alguma coisa. Disse que não. Mas de facto ando. São os tais comprimidos maravilha que me têm feito adormecer em segundos, desde que tudo com a B. acabou. É a única forma de passar por cima da dor da sua ausência e de tudo o que me fez. De facto, dói muito, mas estou tão "pedrado" que nem sinto a dor.
Infelizmente, tenho que continuar a tomá-los e não sei se já falei com alguém sobre qualquer coisa e não me lembro, ou se fiz algo que não me recorde. Sei que tenho estado um zombie autêntico. Dói tudo isto que se passou com a B., mas estes comprimidos são uma maravilha. Tenho momentos de confiança no futuro, mas há momentos em que estou lá em baixo e o meu único socorro são eles. Sou humano, tenho fraquezas. Tenho um passado forte, sou sensível e estou muito vulnerável relativamente a desilusões amorosas. Mas ainda tenho os meus comprimidos! Que eles me levem a algum lugar, bom ou mau, mas não posso passar mais dias a chorar e a lamentar que alguém não me quis do seu lado... "até que a morte nos separe".
Sinceramente... não sei que mais podia ter feito relativamente à minha relação com a B.. Dei tudo de mim, mostrei-me disponível para tudo, e ela sempre me afastou e no fim ainda termina com um frio "nós não tinhamos que ser". Isto é absurdo!
Ontem estava confiante que podia ultrapassar isto, num dos meus momentos de lucidez. Mas... é difícil. Sempre que estou acordado penso no que posso eu ter feito de errado! Ela foi influenciada por muita gente! Ela desistiu! Ela nunca me deixou entrar e participar na vida dela! Eu dispus-me a ficar com ela e com a filha. Eu dispus-me a participar na vida das duas! Que raio fiz eu de mal?! Disse certas coisas ditas de uma forma que davam a entender uma coisa, mas sempre que procurei explicar, já era tarde demais...
É uma dor muito grande, saber que queriamos estar muito com uma pessoa, mas essa pessoa deixou de querer estar connosco. Eu AMO a B. e só a queria fazer feliz e ser também eu feliz com ela! Porque raio me aconteceu isto?! Que fiz eu de errado? Que fiz eu?! Mais uma vez estou perturbado e muito, muito, muito em baixo. Tenho que tomar outro comprimido agora, e outro assim que voltar a acordar... têm sido os meus melhores amigos! Que me levem a algum lado... urgentemente! Tempos houve em que já fui um Guerreiro! Ultrapassei mil e uma adversidades. Agora quebrei. Caí. Dei o meu melhor e não servi. Pensei ser forte mas...
publicado por diariodeumfrustrado às 17:44
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173

Além do tipo que falei que andava a aconselhar mal a B., há mais gente que lhe mete coisas na cabeça e a faz acreditar em coisas sem qualquer sentido. São eles:
- Um colega de trabalho dela, com alguma idade já, e que ela vê como um pai. Que lhe diz que eu não aguento a situação e os problemas dela, que eu não sirvo para ela, que ela precisa de outro que não eu, que eu sou fraco, injusto, etc. Este tipo, que nem se esforça para perceber os meus motivos, contribuiu em boa parte para que a B. me deixasse de ver como alguém que servisse para ela. A fazer de pai dela, desempenha mal o papel, porque se tivesse olhos na cara fazia-a perceber que ter um filho não é um problema, muito menos para mim, e fazia-a ver que eu a AMAVA muito! Fazia ainda ver que eu queria estar com ela para sempre e apoiá-la, mas que a escolha dela por mim se deveria prender com o amor que ela sentisse por mim e, reflexamente, se poderia ser um bom exemplo para a filha, e não o inverso, querendo procurar desde logo um tipo que possa sustentar e criar uma criança e só depois se ver se a B. gosta mesmo dele.
- A mãe. Constantemente lhe diz que ninguém quer uma tipa divorciada e com uma filha. Todos os dias a B. me dizia que ninguém a queria, e muito menos eu a poderia querer porque tinha um cartão de visita difícil e não era a mulher ideal para se apresentar a uma mãe. Todos os dias rebati este argumento, dizendo que pouco me importava que ela tivesse uma filha e fosse divorciada, e que a minha mãe preferiria conhecê-la a ela, em vez de conhecer uma tipa que já tivesse sido prostituta, toxicodependente, etc. Disse que a minha mãe ficaria feliz por saber que estou com uma mulher correcta, com bom fundo, e que me faria feliz. Dei ainda exemplos na minha família, semelhantes ao meu com a B. Mesmo assim, tantas vezes a B. insistia comigo que era só problemas a vida dela e que eu não devia estar para isso, que um dia lhe disse "tens um cartão de visita difícil, realmente", e não terminei a frase, ficando só por aqui. Caiu o Carmo e a Trindade. A partir daí, por mais que tentasse explicar o que quis dizer, só me dizia o quanto a mãe e o tal amigo tinham razão. Que ninguém a queria por ter uma filha e por ser divorciada, que a vida dela é só problemas, e que eu devia procurar outra pessoa, que não me devia prender por ela e continuar livre, etc. Por fim, para a mãe dela eu era apenas um amigo. Ao fim de três meses de relação, nunca pude dizer um "olá" à mãe dela, nunca conheci a mãe, e para a mãe eu era só um amigo que me dava muito bem com a filha.
Quando disse à B. que não estava para aturar que o pai da criança vivesse à grande e à francesa e andasse por aí com tipas, enquanto a B. andava a cuidar sozinha da criança, também me referi a outro aspecto, além daquele da B. ter que entalá-lo e encostá-lo à parede que não através das injúrias à porta de casa dele: para a B., ficar a cuidar da criança um fim-de-semana inteiro é sinónimo de isolamento. Só por uma vez a B. me convidou para passar a tarde com ela e com a filha. De resto, estar com a filha era sinónimo de se isolar e nunca a ouvi dizer "queres estar comigo e com ela no sábado e no domingo?". Não, nunca ouvi tal coisa. O que ouvi foi "no fim-de-semana não vamos poder estar juntos, porque eu vou ficar com ela".
A B. nunca quis que eu participasse da vida dela. Nunca me deixou participar da vida dela. Fiz o que podia e dei o melhor de mim. Não foi suficiente para fazer alguém me amar e dedicar o mínimo possível a mim. Vou seguir em frente. Vou seguir em frente, sobretudo, porque tenho capacidade, potencial e muito para dar!
publicado por diariodeumfrustrado às 09:04
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Sábado, 15 de Março de 2008

172

Passei uma má fase. Uma fase bastante dolorosa. Passei por altos e baixos. Mas agora estou de cabeça erguida! Vou em frente! Porque para a frente é que é o caminho! E porque a vida não é de choros e lamentos! A vida é para quem luta verdadeiramente por ela! Eu AMO a B., mas a B. não sente o mesmo. Magoou-me e feriu-me bastante. Agora é altura de seguir... quem não me quer, não merece a minha dedicação e as minhas lágrimas! Um dia chegará alguém que me queira verdadeiramente e alguém que me ame incondicionalmente!
publicado por diariodeumfrustrado às 20:29
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171

Amy Winehouse. Adoro. Aqui está uma música cantada por ela, das minhas preferidas, que é um recado direitinho para a B.:

Amy Winehouse - You're wondering now

Aqui fica a letra:

You're wondering now, what to do, now you know this is the end
You're wondering how, you will pay, for the way you did behave

Curtain has fallen, now you're on your own
I won't return, forever you will wait

You're wondering now, what to do, now you know this is the end

Curtain has fallen, now you're on your own
I won't return, forever you will wait

You're wondering now, what to do, now you know this is the end
You're wondering how, you will pay, for the way you did behave

You're wondering now, what to do, now you know this is the end
You're wondering now, what to do, now you know this is the end
publicado por diariodeumfrustrado às 17:30
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170

O último capítulo sobre a B.. Acusou-me ontem de há mais de um mês ter dito que não era porque o pai desprezava a criança que eu ia sustentá-la. Acusou-me ainda de nunca querer saber da filha, ou de sequer perguntar por ela. Sobre a primeira, disse aquilo que disse porque a B. não queria apertar com o pai da criança e entalá-lo de modo a que ele contribuisse com o muito que podia. Ele não a ajudava em rigorosamente nada, e quando disse que não ia ser eu a sustentá-la foi relativamente a isso. Se a B. não apertava com o pai, ia sobrar para mim? Ele tem obrigações. No resto, sim, seria eu a ajudar.
Depois, vem com a conversa absurda de se as coisas fossem por este caminho, que quando estivessemos juntos íamos ter duas prateleiras diferentes e duas listas de compras diferentes: uma para mim, e outra para ela e para a filha. Desmenti-lhe sempre que alguma vez fosse assim, porque contribuiria, sim, mas não no que o pai tivesse obrigação e a B. simplesmente não estivesse para o apertar. No resto, partilharíamos tudo. SEMPRE lhe disse isto. SEMPRE! E sempre fui acusado de não querer participar na vida da criança.
Por último, fui acusado de nunca perguntar ou querer saber dela. Eu que fui visto por algumas pessoas com ela e com a filha, sem ter qualquer vergonha disso, e que nunca lhe toquei no assunto da filha, porque sei que é uma questão sensível, e quis deixá-la à vontade para me fazer participar da vida dela e da filha quando entendesse que seria necessário. Não foi desprezar a criança, ou fingir que ela não existe. Mas se é um assunto extremamente sensível, dado que várias vezes a B. disparatou comigo porque lhe toquei no nome da criança e ela de repente cegou, sem querer entender o que eu queria dizer, naturalmente vamos hesitando e pensando duas vezes antes de falar na filha. Ela se quisesse, tinha tido diversas hipóteses de me colocar em contacto com a filha. Mas nem à mãe ou ao padrasto ela me deixava chegar, quanto mais à filha! Sempre que falava de nós e da filha era sempre para dizer que não podia aceitar uma pessoa que não participasse da vida conjunta das duas, que não ajudasse a educar, etc. Foi sempre para exigir e para encostar à parede. Nunca foi para permitir o meu afeiçoamento e adaptação à criança. Eu, que sempre gostei de crianças e sempre fui conhecido porque as crianças gostam de mim, apesar de nunca ter pensado em ser pai, nunca coloquei de parte a ideia de ajudar uma criança a crescer. Porém, há que não esquecer que a criança tem um pai, que vive muito bem, e que despreza e negligencia a criança, e que a B. nunca quis mexer uma palha para lhe exigir o mínimo devido. Antes preferia ir à porta de casa dele injuriá-lo. Resultado disso? Zero. Mas... no fim de tudo, quem ainda é acusado de fingir que a filha dela não existe, sou eu. De repente criou a tal teoria das "prateleiras e das listas de compras", e por mais que eu desmentisse essa hipótese e lhe tentasse explicar aquela minha afirmação sobre "sustentar a filha de outro", a B. já estava cega e já acreditava piamente na sua teoria.
Não vale a pena. Das duas, uma: ou a B. andava à procura de um tipo que substituísse por completo o pai da filha dela, mesmo nos deveres básicos que ele tem que cumprir, e lá me encontrou a mim a meio do caminho; ou então isto tudo é só mais uma desculpa para se ver livre de mim.
Precisava desabafar estas últimas palavras sobre a B., para reiterar que nunca neguei ajudar ao crescimento da criança, mas não posso ser eu a responsabilizar-me pelo que ela bem podia exigir ao ex-marido, mas não está para aí virada. Criou teorias e mitos na própria cabeça. Que seja feliz. Mas sem mim por perto, porque estarei sempre bem longe dela, depois disto tudo que me fez.
Agora, sim, o dossier B. está definitivamente encerrado.
publicado por diariodeumfrustrado às 13:46
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169

Alguém tentou entrar em contacto comigo para que adicionasse o seu e-mail ao MSN. Estive cerca de um mês sem ler os mails do sapo, porque a única notificação que recebia era por ter novos comentários ao blog. A quem me enviou e-mails, aqui vão as minhas desculpas. Entretanto, deixo o meu endereço de MSN, para quem me quiser adicionar: frustrado@live.com.pt .
publicado por diariodeumfrustrado às 13:04
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168

Recordei-me ontem à noite, antes de adormecer, da Dr.ª V. Não, não pensei nela para me satisfazer sexualmente. Pensei nela como profissional que foi comigo. Quando iniciei a minha terapia com ela, foi-me dito algo muito simples:
- Eu não vou ajudá-lo a tomar opções. Eu não lhe vou dizer o que é certo e o que é errado, porque quem faz isso é Deus, se realmente existir. Eu vou ensiná-lo a fazer opções!
A Dr.ª V dizia-me, insistentemente, que o que faz com que eu esteja assim, são as más opções. Assim como quando somos jovens podemos escolher boas e más companhias, o sofrimento é causado por más opções e má gestão dessas más opções. Pediu-me que fizesse um exercício: tinha que pensar em algo e ver se sentia alguma coisa no estômago ou no coração. Se sentisse "algo" na zona do coração, então seria uma boa opção. Se fosse no estômago, seria uma má opção. Disse que nem adianta andar por ali a enrolar e a querer sentir certas coisas com o coração. Recordo-me ainda que tentei obrigar uma opção minha da altura a ser sentida no coração. A Dr.ª V diz que este teste tem fiabilidade e que se explica com a ciência. Na altura explicou-me, mas já não me recordo.
O que é certo é que quando pensava em certas coisas, sentia um leve incómodo, se é que se possa classificar como tal, no estômago. Algumas eu já sabia que eram más opções, outras precisei bater com a cabeça para me convencer que o eram.
Como é óbvio, a terapia não acabou aqui. A Dr.ª V. deu-me mais "exercícios" e teve muitas mais conversas comigo. Tentou ensinar-me a lidar com o fracasso das opções, que realmente acontece e a detectá-las cedo o suficiente para saber que as posso impedir de fazer estragos.
Ontem lembrei-me de tudo isso. Das escolhas. E a minha escolha neste momento é tentar sair deste sufoco e tristeza em que me encontro. Alguém não me valorizou o suficiente e a certa altura mudou a sua forma de estar comigo. A vida tem que continuar. Tenho que me esforçar para sair disto e voltar a ser eu mesmo. E vou conseguir sair. Sou inteligente, tenho capacidade, potencial, não me acho bonito, mas também não sou feio, e tenho muito amor para dar. Acredito que, algures por aí, exista alguma mulher como deve ser interessada em ser muito amada... "até que a morte nos separe"! A B. não era exemplo disso, porque só demonstrou que me queria durante algumas semanas. Depois mudou, e mudou bastante, ainda que não tenha dado conta. Agora, a B. é apenas mais uma letra das que fazem parte deste blog e que já fez parte da minha vida. Quanto a mim, vou esperar que me apareça a tal mulher com interesse em ser amada "até que a morte nos separe". É que essa terá direito a tudo o que tenho para lhe dar... com a mesma dedicação que tive para com a B.. Esta não me valorizou, nem quis estar comigo, chegando a criar condições para que fosse eu a acabar com tudo, para não ser ela a fazê-lo. Um dia terei uma que me amará e desejará como deve ser, conforme mereço!
publicado por diariodeumfrustrado às 10:06
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