Segunda-feira, 29 de Setembro de 2008

266

Dias 18 e 28 de Outubro e 7 e 29 de Novembro estarei em "tour". Estarei nos concertos de Aimee Mann, CSS (Cansei de Ser Sexy), Nouvelle Vague e Mercury Rev, respectivamente, todos eles em Lisboa. Se alguém estiver a pensar em ir para aqueles lados, não se esqueça de olhar em todas as direcções. Nunca se sabe quando poderei ser eu a "pessoa ao vosso lado".

Também gostava de marcar presença nos concertos de Roísín Murphy e Gotan Project, mas há que controlar este meu amor desenfreado pela música e impedir que este se torne numa obsessão como a que tem marcado as minhas relações amorosas. O meu amor pela música tem sido, realmente, um pouco à semelhança do meu amor pelas minhas ex-companheiras: deixo-as assumirem o papel principal e torno-me dependente delas. Há que controlar para apreciar e há que dar espaço. Deixem passar a música. Ela volta mais tarde ou mais cedo.

publicado por diariodeumfrustrado às 21:34
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Domingo, 28 de Setembro de 2008

265

Quem não gosta de sonhar? Sonhos, pesadelos e realidade. A nossa vida é composta por estes três factores. Forçamos os sonhos, evitamos a todo o custo os pesadelos e ignoramos a realidade. Gostamos de viver na ilusão. Queremos que o impossível se cumpra. Ansiamos pela realização daquilo que por vezes não necessitamos, mas que é aquilo que queremos. Ironicamente, ou não, parece que quanto mais sonhamos e queremos ver os nossos sonhos realizados, mais os nossos piores pesadelos se cumprem, ainda que tudo façamos por evitá-los.

Pensamos vezes sem conta no "felizes para sempre" em todos os campos da nossa vida. Esquecemo-nos que só sonhar com isso já é uma utopia, porque já a vida não dura para sempre. Tentamos aplicar à nossa vida as histórias que nos contam enquanto crianças: queremos que os sapos/rãs se transformem em príncipes/princesas, porque quando éramos crianças fizeram-nos sonhar com uma situação semelhante. Queremos constantemente que a nossa sociedade seja feita de pessoas boas, onde todos se entreajudam e são honestos e sinceros. Desejamos estar a passar na rua e cruzarmo-nos com uma princesa a quem sirva o sapato que por aí anda perdido há muitos anos, fazendo jus ao ditado "para cada pé torto, há um sapato torto" e esperamos viver "felizes para sempre". Deixem-me contar-vos um segredo: os sapos não se vão transformar em príncipes por mais oportunidades que lhes dêem ou por mais que vocês queiram. Não vamos viver numa sociedade como a da Branca de Neve e os Sete Anões por mais que nos esforcemos, porque nem toda a gente é boa. Também não existem Cinderelas em quem acertemos à primeira.

Obrigamo-nos a sonhar, na esperança de vermos os nossos sonhos transformados em realidade. Enquanto andamos nesta luta constante, neste dualismo, e "viajamos" por dimensões que nem sempre são, ou têm que ser, as nossas, negligenciamos algo tão precioso que a vida nos dá todos os dias e que queremos tapar constantemente com os nossos sonhos: a realidade.

publicado por diariodeumfrustrado às 12:39
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Sábado, 27 de Setembro de 2008

264

Só há três formas de se ter acesso a uma mulher boa: sendo-se pulha, mau, sacana, cabrão; sendo-se rico; sendo-se gay.

Sobre o primeiro género, tenho dito que não se adquire através de formação ou experiência de vida. Ou se é, ou não se é. Ou se nasce pulha, mau, sacana, cabrão, ou não adianta fazerem um esforço nesse sentido, porque não só não vão ser pulhas, maus, sacanas e cabrões, como também não vão ser os tipos bonzinhos e porreiros com os quais "elas" sempre sonharam (apesar de não quererem realizar esse sonho). Vão ser um personagem neutro, uma terceira via, algo que nem é mar, nem é terra, nem é branco, nem é preto. Resumindo: vão ser parvos e idiotas.

Sobre o segundo género de homens, ser-se rico traz muitas vantagens. Conheço imensas (literalmente) mulheres que dizem que amam muito os seus namorados/maridos/companheiros, mas não aceitam que o mesmo ganhe menos do que elas. Dizem que é por uma questão de tradição e valores em volta do sexo masculino. Eu vejo como uma questão de interesse e facilitismo. Já conheci até uma que me disse que o seu marido não é o homem de quem mais gostou até hoje, mas depois de lhe ter pago umas férias às Maldivas e lhe ter feito uma proposta de casamento na praia com direito a gente local a organizar o pedido, etc, que não resistiu e ficou com ele. O dinheiro tem para muitas mulheres (leia-se muitas e não todas) o mesmo efeito que cinco cervejas têm para muitos homens: subitamente passam a ver beleza onde não a há. De repente alguém tem potencial, valores, e algo que até uma certa data o agente em causa não tinha reparado, mas que repentinamente passou a ver. O dinheiro, ao contrário das características enunciadas no parágrafo anterior, pode ganhar-se com experiência e com a passagem do tempo e não é forçoso que tenha que se nascer já com ele, via hereditária.

O terceiro género de pessoas que tem acesso a mulheres boas, são os gays. Refiro-me a pessoas e não a homens, porque não é por se nascer com um penduricalho que se é forçosamente homem. Não. Por mais que nos digam o contrário e por mais que queiram vingar teorias "de ir ao rabo" (literalmente), ser-se homem implica, antes de qualquer outra coisa, gostar-se de mulheres. Implica mais uma série de coisas, todas elas variáveis, mas a primeira delas, aquela que está obrigatoriamente associada ao ser-se homem, é o gostar de mulheres e isso vê-se no nascimento: mal nascemos, o primeiro sítio onde o "homem" mete a boca é num mamilo. O primeiro contacto que recebe é de um ser feminino. Aliás, é o contacto com a mãe que forma um sem número de outros factores que não vou abordá-los agora. Ninguém nasce gay, mas ser-se gay dá jeito para se ter acesso a "mulheres boas". Mas a vida é tão ingrata que se quisermos ter acesso a "elas" temos que ser gays, e para sermos gays não podemos ter "acesso total e discricionário" a elas. É um paradoxo mal resolvido que a vida injusta teima em não resolver. Ainda assim, insisto que ninguém nasce gay e muitos de nós podemos fazer-nos de gays para termos acesso a elas. Quando ganharmos confiança suficiente com as mesmas, nada como por-lhes as mãos nas mamas e exclamar: "estou curado!". A partir daí é só gerir e torcer para que elas tenham caído na esparrela.

Depois sobram os outros tipos de mulheres: as feias, manhosas, ramelosas, fraquinhas, trambolhos, estafermos, engraçadas, girinhas, giras, charmosas e simpáticas. Pessoalmente prefiro as engraçadas, as girinhas, as giras e as charmosas e abdico do quinhão de "mulheres boas" a que poderia eventualmente ter direito, de acordo com aquelas estatísticas que dizem que há x mulheres por y homens, só por ter nascido homem. Gosto das mulheres simples, gosto de poder olhar para a mulher nos olhos sem ter que pensar "partia-te toda", gosto de classe, gosto de gente com valores, gosto de mulheres que não sejam autênticas bonecas encomendadas na Playboy Mansion, mas que tenham o seu encanto, sem estarem, insisto, sequer perto da perfeição. "Mulher bonita, espelho de cabrão", já diz o ditado. Prefiro uma mulher maravilhosa e linda por dentro e com algum encanto por fora, com a qual possa partilhar uma vida, do que uma mulher lindíssima e que só me traga desgostos ou desconfianças. A rácio interior-exterior, para mim, funciona 60%-40%. E é por estas coisas que escuso de pensar que tenho que ser mau, sacana, pulha, cabrão, rico ou gay para atingir a felicidade plena.

publicado por diariodeumfrustrado às 13:37
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Quinta-feira, 25 de Setembro de 2008

263

Se há coisa que me irrita é isto:

- Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá... - diz o meu amigo durante cerca de meia hora onde conta de tudo um pouco da sua vida, enquanto o oiço atentamente.

- Epá, isso realmente... - tento eu entrar na conversa só para desmistificar a ideia de monólogo.

- Mas, repara, blá blá blá blá blá blá blá blá blá... - insiste ele violentamente.

- Já eu no outro dia...

- A sério?! Blá blá blá blá blá... - o massacre continua.

- Mas ouve, como te ia dizer há bocado...

- Blá blá blá blá...

(começo a içar a bandeira branca, finalmente)

Quando se faz silêncio, tendo fazer nova investida mas...

- Elá! Olha bem para aquela gaja... aquilo é que era...

(agora, sim, iço a bandeira branca e desisto de vez)

Instaura-se o silêncio novamente até à despedida, sem que ele sequer diga "desculpa, estavas a dizer...?". Em vez disso, impera novamente o silêncio e eis que senão:

- Vá, fica bem!

- Fica bem também.

 

Acabei de vir de uma situação destas. Sou amigo dele há quase 20 anos, mas pelos vistos parece que é uma amizade unilateral. O problema é que nem sequer era um desabafo, ou uma situação complicada, mas sim a clássica conversa da treta, que também é saudável, mas deve ser feita por duas pessoas. O que seria do Toni se só o Zezé o enchesse com a conversa de xaxa? A esta hora o programa chamar-se-ia "monólogo da treta", pela certa!

Creio que não podemos chamar de amigos gente que não quer saber a mínima de nós e só pergunta "como vai a vida? Que se tem feito?" porque fica bem, não havendo, em ocasião alguma, vontade de ouvir a resposta, antes mais parece que a pessoa suspira de alívio quando respondemos o mágico e aliviante "nada". Se calhar devo começar a fazer como os psicólogos e começar a cobrar 50 euros por sessão. Talvez assim as pessoas se lembrem que há alguém do outro lado que também gostaria de partilhar alguns pensamentos e experiências.

 

P.S.: Troquem o "blá blá blá" por temas que envolvam a pessoa em causa e a sua vida, única e exclusivamente.

publicado por diariodeumfrustrado às 23:55
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Quarta-feira, 24 de Setembro de 2008

262

Os anúncios de convívio dos jornais são cada vez mais embaraçosos. Comprem um Diário de Notícias ou um Correio da Manhã e tirem as vossas conclusões. Os anúncios de convívio localizam-se imediatamente a seguir aos anúncios de automóveis. É impossível que qualquer homem que realmente o seja fique indiferente aos anúncios pouco assexuados. Estão literalmente colados e, por norma, se temos o azar de procurar um Volvo, um Renault ou um Toyota, enfim, qualquer marca que esteja para o fim, vamos imediatamente deparar-nos com anúncios de rabos espetados para o ar com fios dentais, meias de ligas, peitos que mais parecem aqueles balões prestes a explodir, etc. O Correio da Manhã por vezes consegue ser mais moderado e ainda apresenta algumas fotografias de rosto das acompanhantes, vulgo prostitutas, muitas das quais putas e prostitutas ao mesmo tempo. O DN é completamente hardcore.

Os anúncios estão localizados estrategicamente. Por mais que olhemos para os carros, se às tantas alguém nos perguntar se vimos algum Volvo de jeito, vamos responder qualquer coisa como "sim, vi um que atende no Campo Pequeno, faz tudo e custa 30 pétalas". Por falar em pétalas, há que fazer referência à linguagem dos anúncios. É impressionante a forma como o vocabulário sexual evolui. Alguns fazem-me questionar sobre se estou a ler um anúncio de convívio ou se estou a ler um anúncio de agentes da CIA e do MI6, tal é a forma como falam por código. Temos que decifrar cada caracter daquele anúncio que parece colocado estrategicamente naquele quadrado, naquela página, naquele parágrafo. Quem sabe se uma vez bem dissecados aqueles anúncios todos não vamos encontrar algum plano de atentado a um qualquer monumento de Lisboa? "Atentem" a este anúncio, por exemplo: "A - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Ag.Lux 24H". Temos ainda este: "BEJA- Princesinha 20 Aninhos Pequena Mto Gira Faz Melhor que Grande Sozinha". E porque não este que acho fantástico: "A port. Eva 30A c/dificuldades peluda c/desejos na sala +cozinha". Afinal, estou na secção de convívio, ou na secção de imobiliário? O que é ter dificuldades peludas com desejos na sala+cozinha? Se a senhora em causa tem dificuldades por ser peluda, rape-se! Já agora, a sala está mobilada? Os móveis são de nogueira? O chão é em mármore? Tem plasma? Tem algum tapete persa? E a cozinha tem frigorífico, fogão e Bimby?

É ainda recorrente vermos expressões como "20 pétalas", "30 rosas", "pinguelão", "pinguelinho", "pingulin", "bumbum", "feita a pincel", "peito XL", "peito XXL", "abençoada", "abertura", "dotada", "ardente", "mãos salientes", "botão", "chuva dourada", "parceira irredutível", "florzinha", "maçã do amor", "lembrancinha", entre outras. Raios! Às vezes torna-se mesmo difícil de saber do que é que se está a falar naquele espaço.

Algo que me suscita a curiosidade prende-se com as estudantes universitárias, algumas das quais só o podem ser em regime pós-laboral dada a sua avançada idade. No entanto interrogo-me acerca da vantagem em ser-se universitária. Para começar, duvido que algum cliente vá pagar as propinas todas do ano às meninas, bem como o respectivo material escolar nos quais se incluem lápis, canetas, borrachas e mochila. Depois, duvido que algum cliente vá querer confirmar se elas são mesmo estudantes universitárias, exigindo-lhes uma declaração da Faculdade que frequentam, assinada pelo Presidente do Conselho Directivo, onde conste "Declaro, para os devidos efeitos, que a menina Marlene é aluna desta instituição, frequentando o 3.º ano do curso de estudos africanos, encontrando-se actualmente com a média de 14 valores, estando apta para se prostituir e poder gozar plenamente do estatuto de estudante universitária junto dos jornais de elevada reputação", seguido de assinatura e carimbo da Faculdade. Coloca-se ainda outra questão: será que os clientes vão confirmar as médias das jovens? Existirá algum tipo que perca tempo a ligar para todas as estudantes para querer saber a média de curso que têm? Será que isso influencia a escolha? Duvido, mas nunca se sabe. Tal como duvido que algum potencial cliente recuse uma menina podre de boa só porque afinal se descobriu que ela, tal como o Primeiro-Ministro, afinal só tem o 12.º ano.

Outra curiosidade que me suscitam estes anúncios está relacionado com o facto das anunciantes se intitularem "acompanhantes de luxo". O que é isso de se ser de luxo? O luxo das mesmas só se verifica no papel do jornal, porque duvido que algum destes espécimens luxuosos faça algum género de selecção pelo telefone através de perguntas como: "És licenciado? Pertences aos quadros dirigentes? Diriges uma multinacional ou uma empresazeca local? Vestes Jumbo ou  Dielmar? Calças Bata ou Diesel? O teu relógio é Swatch ou Omega Constellation? Conduzes um Punto ou um SL500? Tens conta no Millennium ou no Deutsche Bank?". Afinal, que valor tem a palavra "luxo" quando se insere um anúncio no Correio da Manhã ou no DN? Nenhum.

Existem ainda os célebres anúncios "mãe e filha" ou "casada de fresco". Porventura algum homem pedirá as certidões de nascimento para comprovar a veracidade do anúncio? E caso se verifique que é mentira, o consumidor terá direito a pedir o livro de reclamações, a fazer queixa junto da DECO e a pedir uma indemnização por responsabilidade pré ou pós-contratual? Afinal, criou-se uma expectativa que não se confirmou. Alguém tem que pagar por isso!

Por último, mas não menos importante, chego aos anúncios de acompanhantes masculinos, vulgo prostitutos. Têm por norma anunciar as supostas medidas do seu órgão. A forma como se anunciam, mais se assemelham a publicidades a plasmas e LCDs: 39 polegadas, 42 polegadas, ecrã fino, ecrã panorâmico, grosso, 16x9, 21x6, Dotado, Pal Plus, 25x15, potente, 100% activo, 100% amigo do ambiente, 23x7, versátil, adaptável a leitor de DVD, TV Cabo, TV Record, Índio brasileiro, RTP África, moçambicano musculado, pode pagar até 10 prestações, atendo senhoras até aos 50 anos. O leque de opções é, de facto, muito variado e interrogo-me sobre o mercado-alvo dominado pela rapaziada.

Com tanta variedade é impossível não encontrarmos um anúncio à nossa medida. Aproveitem, sobretudo porque a época de saldos deste género de mercado dura o ano todo.

publicado por diariodeumfrustrado às 23:35
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Terça-feira, 23 de Setembro de 2008

261

"A vida tem mais prazeres além das mulheres" - Dr.ª I.

 

Palavras sábias, estas.

publicado por diariodeumfrustrado às 23:02
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Domingo, 21 de Setembro de 2008

260

Um amigo meu foi de viagem e trouxe umas lembranças para o grupo. Para mim trouxe uma t-shirt com a imagem acima publicada. Juntamente com a t-shirt veio um recado: "apaixonas-te facilmente e por enquanto tens sido a figura da direita. Estás trocado! Tens que começar a ser o da esquerda!".

Gostei da t-shirt e hoje, numa das minhas curtas idas ao centro comercial para fazer compras, decidi vesti-la. Bem, não me lembro de alguma vez ter sido tão olhado pelo público feminino. Não tiravam os olhos de mim! Porém, o efeito ainda não é o desejado dado que algumas faziam uma cara de repulsa face à t-shirt que eu trazia vestida e nenhuma delas sorriu. Afinal, era só uma t-shirt "diferente" e não propriamente um convite para ir para a cama.

Começo a aproximar-me da fórmula mágica. Vou pedir mais t-shirts ao meu amigo. Como actualmente estou de sabática, não há pressa nenhuma e ele só vai novamente de férias para o ano que vem. Quem sabe um dia ele não me traz uma t-shirt que consiga atrair a minha alma gémea?

publicado por diariodeumfrustrado às 21:50
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Sábado, 20 de Setembro de 2008

259

Até cerca dos 12 anos os meus "problemas" resolviam-se todos de duas formas: ou através de um gelado ou sobremesa, ou então dava uns pontapés nas latas juntamente com os outros miúdos e jogávamos à bola com elas. Quem dizia que depois de estragar os melhores ténis que tinha, de fazer um buraco na zona do dedo grande do pé direito (dado que sou destro) e de suar toda a roupa que tinha, os meus problemas continuavam? Problemas? Já tinha passado tudo e não me lembrava sequer de nenhum aborrecimento ou chatice que tinha.

Hoje apetecia-me dar uns valentes pontapés nas latas, estragar os meus melhores ténis e suar as minhas roupas. Marcaria golos e cairía ao chão vezes sem conta, mas sorriria e nada mais importaria.

publicado por diariodeumfrustrado às 19:23
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258

A H. fez ontem anos, mas quem recebeu um "presente" fui eu. Hoje descobri que a H. voltou para o seu ex-companheiro. Sim, o mesmo para quem já da primeira vez tinha voltado, e o mesmo com quem já estava na altura em que me conheceu. Não podia ser só porque eu hesitei num momento importante. De facto, não sei como é que as pessoas são capazes de fazer estas coisas. Não sei mesmo.

Vou afastar-me uns tempos para reflexão. Até um dia destes.

publicado por diariodeumfrustrado às 09:00
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Sexta-feira, 19 de Setembro de 2008

257

Curtas:

 

1- Hoje a H. faz anos. Não lhe telefonei ainda, nem o tenciono fazer. Podíamos estar a festejar esse aniversário juntos. Mas eu hesitei por alguns momentos e falhei. Tal como no futebol, na vida não podemos falhar nos grandes momentos, sob pena de sermos eliminados. Uma hesitação saiu-me muito caro. E apesar de tudo o que aconteceu, ela lá vive a vida dela descansada e feliz (segundo me contaram até vai fazer uma série de viagens nos próximos tempos, resta saber com quem, dado que nunca viaja sozinha). Hesitei... perdi... acho que o erro e a hesitação não são tão humanos quanto julgava. Custa lidar com isto tudo. Custa mesmo muito...

 

2- Nas últimas semanas tenho tentado combater a desilusão, a tristeza e o vazio. Mas sempre que acordo o primeiro pensamento é: "amanhã é outro dia". Um dia, o dia seguinte será mesmo "outro dia".

publicado por diariodeumfrustrado às 08:13
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