Sábado, 31 de Janeiro de 2009

343

Tenho saído com a D..

publicado por diariodeumfrustrado às 19:30
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Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2009

342

Hoje. Quarta-feira. Aguaceiros. Algum frio. Muito vento. Algumas abertas. O dia correu bem. Basta que nos concentremos em coisas boas e as más deixam de existir. Descobri um antídoto para a minha agonia. O tempo dirá se é a cura definitiva ou se se trata apenas de um analgésico. Concentro-me na primeira. A cura sou eu. Tenho potencial, tenho capacidade, tenho bom fundo. Tenho tudo para vencer. Se não cumprir os objectivos traçados? Cumpri-los-ei sempre se dormir com a sensação que fiz tudo o que estava ao meu alcance. A felicidade anda por aí e eu estou bastante a tempo de a aproveitar.

Amanhã. Quinta-feira. Tudo aponta para a continuação de aguaceiros, algum vento, algum frio e aumento das temperaturas máximas e mínimas. Amanhã o sol vai brilhar para os meus lados. Recordo-me de nos desenhos animados sempre existir um personagem que tinha uma nuvem a trovejar e a chover exclusivamente só para ele. Para mim vai ser ao contrário: vou ter o sol a brilhar só para mim. Vou ser exclusivo, porque afinal, sou único!

 

Nota n.º 1: Roma e Pavia não se fizeram num dia.

Nota n.º 2: Pus a Anatomia de Grey em dia. Concentro-me no melhor que a série tem e não me deixo envolver por coisas supérfluas.

publicado por diariodeumfrustrado às 23:14
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341

Existe algo com o qual tenho graves dificuldades em lidar: a mentira. Então quando me mentem olhando-me nos olhos, aumentam ainda mais as dificuldades em lidar com a mentira e com a pessoa que mente.

publicado por diariodeumfrustrado às 19:15
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Segunda-feira, 19 de Janeiro de 2009

340

Segunda-feira. Chuva. Frio. Céu negro. Ventania. Acordar cedo. O domingo foi "chato" do ponto de vista psicológico. A sexta-feira no trabalho não tinha sido famosa com alguns desentendimentos com dois colegas. Foi a primeira vez. Existe pior cenário? Existir, até existe, mas consideremos a "normalidade". A saga parecia continuar, mas só pensei nisso mais tarde. Estava à espera de uma oportunidade para poder mostrar que o que se passou na sexta-feira foi um mal entendido entre todos e que nos tinhamos desentendido por nada. Tudo o que aconteceu, aconteceu pela seguinte ordem:

1- Os colegas criaram uma forma de mostrar que não haviam razões para nos chatearmos. Afinal, é tudo boa gente.

2- A D. enviou-me duas mensagens a perguntar porque andava eu tão calado e para depois não avisar que ela andava fugida. Depois de uma troca de mensagens convidou-me para jantar amanhã. Teve a iniciativa e isso foi bom.

3- Chamada ao chefe. Elogiou o meu trabalho e pediu-me que continuasse nesta senda.

 

Conclusão número 1: Quem disse que é preciso esperar pela tempestade para que venha a bonança? Afinal, a tempestade pode significar a bonança em si.

 

Conclusão número 2: porque é que apesar de tantas precipitações e de tantos tiros nos pés a vida insiste em dar-me segundas e terceiras oportunidades?

publicado por diariodeumfrustrado às 19:47
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Domingo, 18 de Janeiro de 2009

339

Todos nós temos um truque, uma manha que permite desbloquear uma série de conflitos e abre o caminho para outras vidas. Aos poucos sinto que vou descobrindo o meu e talvez por isso me vá envergonhando. Às vezes tenho a sensação que tudo está claro como água e percebo o porquê de tanto falhanço e ao mesmo tempo tanta conquista, mas essencialmente frustração. Por vezes, quando abandono este velho eu em que me encontro há bastantes anos, consigo ver-me de fora e sinto-me estrangeiro em mim mesmo. Não me reconheço, não me identifico com a minha vida, não me orgulho daquilo a que hoje me resumo. Sinto vontade em mudar, mas mais tarde ou mais cedo acabo por voltar à casa que me acolhe apesar de me estranhar. A culpa de tudo isto é o excesso de emoções. Tudo seria mais fácil se eu fosse um sujeito prático, objectivo, com metas, que não olhasse a meios para atingir os fins.

Todos nós temos um truque, e por vezes sinto-me perto de descobrir o meu. Todos nós temos um segredo que nos permite morrer e nascer de novo. Confesso que às vezes me confundo se aquilo que tenho é um segredo ou antes um degredo que de tão forte que é, sempre que abandono este ser que encarno me faz envergonhar de tal forma que mais vale voltar e tentar mudar tudo inconscientemente. Mudar inconscientemente é a fórmila mais eficaz para se conseguir vencer. Morrer e nascer de novo. Afinal, a morte pode mesmo ser sinónimo de vida... basta querermos!

publicado por diariodeumfrustrado às 22:50
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338

Tive há instantes nova tentativa de saber o seguinte:

1- Porque é que a D. me procurou;

2- O é que a D. acha de mim desde que me conheceu;

3- O que pensa a D. sobre "isto tudo".

 

Mais uma vez obtive respostas vagas, apesar de ter feito perguntas directas. Como disse, estava a ficar interessado pela conversa, pela postura, etc, mas vi, uma vez mais, que é difícil poder conhecer esta pessoa ou saber quais são as suas motivações. Oficialmente desisto e arrumo já aqui este assunto. Chamem-me o que quiserem, não tenho jeito para jogos (conscientes ou inconscientes) e não procuro novas amizades. Não pretendo responder a eventuais solicitações e abordagens que a D. possa vir a ter no futuro, mesmo sabendo que as mesmas serão difíceis de acontecer. Fim.

publicado por diariodeumfrustrado às 14:38
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337

Não tenho muito jeito para isto das relações pessoais. Ou sou cego, ou precipitado, ou simplesmente parvo. Quando vejo o mundo que me rodeia é tudo tão fácil: topo tudo a léguas, vejo tudo, percebo tudo e até me dou ao luxo de traçar cenários e soluções de jeito. Quando se trata de mim é o descalabro. É como disse logo de início: ou sou cego, ou sou precipitado, ou simplesmente parvo. Não me sei comportar com ninguém. Interpreto tudo ao contrário. Ajo irracionalmente. Resumindo: deito tudo a perder. Não tenho paciência para nada, mas ao mesmo tempo quero que as mesmas aconteçam; quero que tudo seja de uma determinada forma, mas normalmente sai-me ao contrário e amuo com isso; às vezes está tudo diante dos meus olhos e vejo um cenário negro quando a situação é favorável e vice-versa. Às vezes tento contrariar esta última tendência e quando vejo um cenário negro, lembro-me que por norma funciona ao contrário, ajo como se fosse favorável e afinal era mesmo negro. Tarde demais. Já dei outro tiro nos pés.

Isto das relações pessoais é mais complicado do que parece, apesar de dever ser simples. Temos que deixar as coisas correrem, mas ao mesmo tempo que que dar passos em frente; temos que simplificar, mas ao mesmo tempo temos que "saber jogar"; temos que fingir que não se passa nada, mas ao mesmo tempo temos que reagir. Quem foi que disse que conviver com o mundo era simples?

publicado por diariodeumfrustrado às 14:31
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Quarta-feira, 14 de Janeiro de 2009

336

Tenho saído com a D.. Tenho tido a iniciativa ora de convidar, ora de enviar mensagens, mas bastante comedido. Não quero enchê-la de convites e mensagens, até porque esse tipo de atitude cansa e cansa bastante rápido. A D. intriga-me. Por um lado mete-se comigo, mas por outro não se manifesta. É bastante evasiva nas observações que faz sobre si, não demonstra os seus sentimentos, as suas intenções. Às vezes roça a arrogância e a presunção, dando o típico ar de "sou boa demais para ti e só estou aqui para passar o tempo". Noutras parece precisamente o oposto: um ser humilde, uma verdadeira boneca de porcelana que ao mínimo toque desmancha-se, mas que tem medo de se dar. Será assim por defesa? Será MESMO assim por natureza? Não será assim?

Se lhe mando uma mensagem, simples, não volto a enviar outra até que veja alguma iniciativa da parte dela. Se não a tiver durante muito tempo, também não reajo. Faço-o, não por orgulho, mas para não a cansar e tentar perceber o que se passa naquela cabeça. Não estou apaixonado por ela, não pensem!

A D. intriga-me sobretudo pelo que disse de início: a forma como não manifesta os sentimentos e foge às perguntas que lhe digam respeito. Dizia-se tímida e calada, mas até fala consideravelmente. Não quero que ela ache que por lhe mandar uma mensagem ou outra, ou por convidá-la para sair que "lhe quero saltar para cima". Ela é uma boa companhia. O facto de saber pouco ou nada sobre ela e de pelos vistos ser muito difícil vir a saber o que quer que seja, desmotiva-me. Estou com uma pessoa que sabe algumas coisas de mim, mas que se esconde. Será defesa? Será por medo? Será porque é simplesmente arrogante e se acha mesmo "boa demais para ser verdade"? O mistério adensa-se... mas começo a perder a motivação porque sinto que estou com uma pessoa verdadeiramente desconhecida. É certo que o desconhecido aguça a curiosidade, mas também cansa...

publicado por diariodeumfrustrado às 19:56
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Domingo, 11 de Janeiro de 2009

335

Viver não custa, o que custa é saber viver. Sinto-me incrivelmente só. Sinto que nos últimos tempos a minha máscara tem caído. Aquela máscara que revelava um tipo tolo, que falava e ria que se fartava, tem caído aos poucos e agora continua a dar lugar a um tipo tolo, mas vai sendo substituída por alguém triste que não consegue proferir duas frases seguidas por se sentir desmotivado com tugo, e que já não tem "resposta para tudo" como tinha antigamente. Começo a sentir que longe vão os tempos em que gostava de despiques intelectuais e verbais com toda a gente. Sinto-me mesmo muito sozinho e a companhia das multidões já não me completa. Perdi a vontade em ver pessoas. Sobre os meus amigos é mais do mesmo e nem vou perder tempo a repetir "o costume". A solidão é dilacerante. Damos por nós perdidos em meios familiares e o tempo passa sinuosamente devagar. Esperamos que o tempo passe à espera que venha mais um dia. Falta-me motivação. Já tive muita coisa na vida, já tive muitas experiências que um comum mortal não tem e continuo a sentir falta da normalidade. A solidão é normal nos dias que correm, mas não me enche as medidas. Falta-me cor. Falta-me alegria. Falta-me adrenalina. Falta muita coisa...

Conheci nestes dias uma pessoa no meu trabalho (noutra localização), com quem já me tinha cruzado mas com quem nunca tinha trocado uma palavra. Ela começou por me mandar uma mensagem. Retorqui. Ficámos nisto vários dias. Convidei-a para tomar café senão ao fim de dois anos ainda estaríamos nas mensagens e pelo menos podemos ganhar uma nova amizade. Rejeitou da primeira vez por ter planos para esse dia. À segunda aceitou. Ficámos duas horas à conversa. Conhecia-a pouco, mas ela já sabia muito de mim. Voltei a convidá-la para outro café e ela rejeitou por alegados compromissos nesse dia. Deixei de fazer convites, para ver qual seria a sua reacção. Hoje convidou ela. O que me intriga no meio disto tudo é que vejo que a sua única iniciativa foi talvez a principal: a primeira abordagem. Enviou-me uma mensagem e conseguiu chegar até mim através de conhecidos comuns. Acresce que depois das primeiras mensagens parece que sinto que desapareceu a vontade em querer conhecer-me. Nunca mais teve iniciativa de nada, nem tive feedback dela relativamente a mim. Sinto ainda que o café que combinámos para amanhã partiu de sua iniciativa como compensação pelas duas recusas que me deu. Não sei se voltará a tê-la. Sinto-me até desmotivado para ir por causa desse turbilhão de sentimentos em volta desta experiência. Não estou mais uma vez a pensar que esta é "a tal". Estou a pensar em conhecer alguém e ver como é a pessoa. Se o agrado for mútuo, logo se vê. Por instantes pensei que pudesse estar a ter uma experiência diferente mas não me quero empolgar em volta desta situação com medo de confundir sentimentos ou de me tornar ridículo.

A propósito, sinto que o tal primeiro café que se realizou foi desastroso. Tenho a sensação de que só disse disparates e mostrei uma pessoa que não interessa a ninguém. Mostrei-me.

publicado por diariodeumfrustrado às 14:54
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Quarta-feira, 7 de Janeiro de 2009

334

O Ray e a TarjaSanctus lançaram-me um desafio. Esse desafio consiste em fazer oito projecções (resoluções) para 2009. Aqui vão elas:

- Ser feliz;

- Ser muito feliz;

- Ser mesmo muito feliz;

- Ser tão, tão, mas tão feliz que até dê vontade de chorar;

- Ser tão feliz ao ponto de enlouquecer com a felicidade;

- Ser só um pouquinho feliz de modo a poder deixar um bocadinho de felicidade para os outros;

- Ser a felicidade em pessoa;

- Ser super-hiper-mega feliz (como diria a Floribella).

 

Agora mais a sério:

- Ser feliz (claro, ou pensam o quê?;

- Arranjar o meu cantinho;

- Encontrar "o" grande amor;

- Deixar de ter motivos para escrever no meu diário;

- Abandonar o meu diário;

- Continuar a ter condições para trabalhar;

- Diminuir aquelas compras ridículas que mal acabo de fazer me levam a dar um par de estalos em mim próprio e me levam a perguntar "porque é que eu comprei isto?";

- Amar-me.

 

Não lanço este desafio a ninguém por dois motivos: 1) Não tenho por hábito lançar este género de desafios; 2) De "boas resoluções" está o mundo cheio. Não quero fazer ninguém sonhar e prometer para depois não cumprir.

publicado por diariodeumfrustrado às 23:04
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