Não tenho, nem vou ter, como costume, dar títulos aos meus posts. Dar títulos soa-me um bocado a fazer da minha vida um género de livro, mas livro barato e fútil, assim tipo os da Margarida Rebelo Pinto, J. K. Rowling, etc. Em vez de "Harry beija Hermione", temos qualquer coisa como "R. e a sua namorada P.", ou em vez de "a morte do novo amor de MRP", teríamos qualquer coisa como "R. e as parceiras sexuais".
É por isto que não quero dar títulos aos meus posts. E também porque a minha vida não deve ser transformada em livro, por se encontrar mais próxima do formato de filme. Dizia o outro "a minha vida dava um filme indiano". O meu não dá um filme indiano, mas dá assim um misto de Steven Spielberg, Quentin Tarantino e Chris Carter (criador dos X-Files). Realmente, o surrealismo, a ficção e a violência são tantos, que eu já me disse a mim próprio "naaaa... isto só nos filmes", até dar conta que eu nem a actor principal chego, mas a secundário.
Tais feitos nunca me deram direito a um óscar, mas a um blog, facto que me deixa mais aliviado.
O tema que aqui trago hoje é algo que já aprendi na minha vida. A diferença entre putas, prostitutas e ninfomaníacas, não me deixa descansado, porque diz-se que é deste género de mulheres que os homens mais gostam. E aqui sou obrigado a citar Marilyn Manson, quando este disse "I don't like drugs, but the drugs like me", para justificar o seu vício.
Reparem, "I don't like whores, but whores like me" e quando dou conta, mesmo sem querer, já estou com uma em cima de mim e comigo a dizer "esta é certinha e não me vai trair". É precisamente nesse momento que começo a sentir o par a crescer.
A diferença entre putas e prostitutas é só uma: ambas têm relações sexuais com diversos homens, mas enquanto as últimas o fazem por dinheiro, as primeiras fazem-no pelo prazer e/ou pela mera vontade de serem... putas! As ninfomaníacas diferem das putas no sentido de gostarem bastante (em demasia por vezes, mas quem sou eu para definir quantidades?, assim como quem são as mulheres para medir pilas?) de sexo, e terem a necessidade de o ter diversas vezes, resistindo até à última para não traírem o companheiro.
As prostitutas têm necessidade de liquidez. As putas têm a necessidade de líquidos, o que é substancialmente diferente.
Para todas as feministas que possam ler este meu post, tenho que lamentar o facto de não criarem uma figura semelhante à puta para os homens. Aliás, até tenho a dizer mais: se investigarmos bem, foram as mulheres que criaram este título para elas próprias. É por isso que os homens não têm nenhum título com a agressividade e leviandade semelhantes às do apelido "puta": somos unidos e recusamo-nos inventar um nome que vise denegrir a nossa "machalhice".
Nota de redacção: tenho a dizer que não gosto de putas, nem as respeito; não gosto de prostitutas, mas respeito-as, tendo em conta a necessidade de dinheiro; as ninfomaníacas é conforme: gosto delas durante os diversos meses do ano em que tenho vontade de fazer sexo, e não gosto delas quando ao fim de 20 relações sexuais no mesmo dia, me dizem "mais uma?". Apesar de tudo, respeito-as durante os 365/366 dias do ano.